sábado, 3 de novembro de 2012

Chegou a hora da redação - Enem 2012

Pessoal,
o volume de trabalho tem sido tão grande que há algum tempo não atualizo o blog, porém tenho certeza de que o material publicado até o momento tem sido útil a vocês.
Agradeço muito o acesso e as dezenas de contatos que recebo diariamente por e-mail.
Na verdade, estou passando para desejar a todos sucesso na prova de amanhã.

Estou na torcida. Mesmo!
Amanhã, farei aqui comentários sobre a redação do Enem.

Um grande abraço!
Lygia Maria


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Análise de uma introdução

O que vocês acham desta introdução?

Ela foi feita para o tema “O que é ser ético hoje?”
A importância da ética na sociedade
O grande número de diferentes personalidades existentes na sociedade moderna transformam o que é ser ético hoje em uma série de atitudes que objetivam tanto o bem-estar individual quanto o coletivo.

E então? Bom texto?
Comentários na próxima postagem.

Até lá!


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que é uma boa argumentação? - Parte 2

Olá!

Chegou a hora de analisar o texto sobre a legalização da maconha que foi publicado aqui.



O que se pode perceber é que não houve argumentação. O autor apenas opinou a respeito do assunto. Veja:

- a maconha não pode ser legalizada – opinião. 
- a maconha faz mal à saúde - opinião.


Na dissertação argumentativa, o autor precisa opinar e, em seguida, comprovar essa opinião. Isso sim é defender um ponto de vista, isso sim é argumentar.

Veja o texto a seguir:

A maconha não deve ser legalizada, porque tem uma substância química chamada THC, que , de acordo com pesquisas já divulgadas por instituições da área de saúde,  lentamente vai minando as capacidades intelectuais do usuário. Isso compromete a concentração e a memória, tornando o indivíduo apático, antissocial.

Agora sim houve OPINIÃO + ARGUMENTAÇÃO.
Por meio de dados objetivos, o autor tenta comprovar que sua opinião é válida.

É isso.
Até a próxima.


terça-feira, 31 de julho de 2012

Guia de redação - ENEM

Olá, pessoal!


O INEP divulgou um guia para a redação do ENEM.
Grande parte das informações não é novidade para quem está se preparando, mas vale muito a pena ler a cartilha com calma.
Até porque, ao final do documento, há várias redações exemplares analisadas. 
Acesse o arquivo clicando AQUI.

Obs: os comentários sobre a postagem anterior - O que é uma boa  argumentação? - serão postados no próximo artigo.

Até mais!




terça-feira, 24 de julho de 2012

O que é uma boa argumentação?

Olá!
Li um material da Fundação Roberto Marinho sobre argumentação e achei que seria interessante publicar um pedacinho por aqui.

Trata-se de um pequeno texto sobre legalização da maconha. Vocês acham que ele apresenta uma boa argumentação? Não vale dizer “Sim” ou “Não”, é preciso justificar.

Comentários a respeito na próxima postagem.
Opinem!!

O uso da maconha não deve ser legalizado, porque ela faz mal, estraga a saúde e, além disso, a pessoa acaba gastando todo o seu dinheiro em drogas.

Até a próxima!

                                              Imagem retirada do site www.seligga.blog.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quem quer fazer uma redação?

"Uma mão lava a outra"!


Quer ter sua redação analisada e publicada aqui no blog?


Se sim, basta seguir os seguintes passos:


1. Curta a página do DisCurso Online no Facebook. É só clicar aqui.


2. Diga qual foi o artigo do blog de que mais gostou e o porquê. (Essa explicação deve ser dada na própria fan page).


3. Junto ao comentário, cole o link do artigo ao qual se refere.


4. Ao final, deixe seu e-mail de contato.


O autor do comentário mais completo e mais bem redigido receberá por e-mail a proposta da redação e terá 5 dias para me enviar o texto. Se após 5 dias a redação não for enviada, entrarei em contato com o segundo colocado.


Aguardo todos por lá!

Um abraço!










domingo, 20 de maio de 2012

Análise gramatical – Explicações

Olá!!

Vamos aos comentários sobre a postagem anterior.

Antes de tudo, queria responder a uma pergunta engraçada – e pertinente – que um monte de gente me fez:
“Por que alguém iria querer guardar o celular na banca de jornal?”
É o seguinte, ali perto dessa banca fica o Consulado americano, onde não se pode entrar com celular. Por isso as bancas, os chaveiros, os camelôs oferecem esse serviço. É o empreendedorismo, né!!!??

Agora, em relação à questão gramatical do anúncio:
Na frase “Guarda-se celulares na banca”, o verbo “guardar” deveria estar no plural, concordando com o sujeito “celulares”.

A frase sem desvio de norma é “Guardam-se celulares na banca”.

Acredito que isso tenha sido fácil presumir, no entanto, é importante entender por que é assim. Há frases com estruturas aparentemente similares, cujos verbos não precisam ir para o plural, como em “Precisa-se de vendedores”, por exemplo. E aí?

Para entender a regra, é preciso pensar nas vozes verbais.
Voz ativa: Eu guardo celulares.
Voz passiva analítica: Celulares são guardados por mim.
Voz passiva analítica: Guardam-se celulares.

Na voz passiva sintética, temos o “se”, chamado de partícula apassivadora, + o sujeito. Como sabemos, sujeito e verbo precisam concordar, por isso, “guardam-se celulares”.
No caso de “Precisa-se de vendedores”, citado por mim lá em cima, não temos a mesma estrutura. O “se”, nessa frase, não é partícula apassivadora, é índice de indeterminação do sujeito. Dessa forma, “vendedores” não é o sujeito do verbo, não precisando, portanto, concordar com ele.

Para ficar bem claro:
Se tivermos uma frase com o “se” e o verbo for transitivo direto (ou seja, não exigir preposição), esse verbo terá que concordar com o termo a que está relacionado.

Mas...

Se tivermos uma frase com o “se” e o verbo for transitivo indireto (ou seja, exigir preposição), esse verbo ficará sempre no singular, ainda que o restante da frase esteja no plural.

Já há casos em que a gramática aceita estruturas com verbos transitivos indiretos na voz passiva, como se fossem transitivos diretos, mas isso é assunto para outra postagem.

O importante é que vocês saibam que, pela norma gramatical, o adequado é:

*Alugam-se casas. (E não: Aluga-se casas).
*Amolam-se alicates. (E não: amola-se alicates).

Os verbos “alugar” e “amolar”, nas frases acima, não exigem preposição e estão na voz passiva sintética, devendo, então, concordar com o sujeito.

É isso!
Havendo dúvidas, já sabem...

Um abraço!




sábado, 28 de abril de 2012

Análise gramatical - Para escrever bem

Olá!

Tirei essa foto próximo à Cinelândia, Rio de Janeiro, e decidi aproveitá-la por aqui.

É o seguinte: há um desvio gramatical no banner, acho que de fácil identificação, mas gostaria de saber se todo mundo conhece a norma que o  explica.

Como vejo alguns desvios desse tipo nos textos com os quais me deparo, acho que essa análise pode ser importante para quem frequenta esta casa.

Nessa postagem, somente a foto. Na próxima, apresentarei as explicações sobre o assunto.

Aguardo as mensagens de vocês.

Um abraço!
Lygia Maria


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Redação pronta – análise de ideias e correção

Olá, pessoal!

Há quatro meses, venho fazendo a análise dos textos do Fernando, leitor do blog que contratou o serviço de correções. Fui autorizada por ele a publicar uma de suas redações analisadas. Acho que vocês vão gostar.
Como a análise está muito grande, postarei apenas parte dela. Os comentários sobre desenvolvimento, conclusão e as considerações finais foram suprimidos para que o artigo não ficasse muito grande e, portanto, pouco didático.

Escolhi um tema sobre o qual já falei neste post aqui (A valorização do corpo humano).

Divirtam-se!



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                                                        O corpo e a obsessão pela juventude


A ciência conseguiu avanços espantosos na compreensão do corpo humano. Em menos de um século, a expectativa de vida da população quase triplicou. Doenças que antes martirizavam grandes parcelas da população, como a varíola, foram completamente erradicadas. Estudos recentes envolvendo células tronco e os mecanismos dos telômeros cromossômicos sugerem até a possibilidade de se combater o envelhecimento celular. No entanto, esse salto no conhecimento científico e a decorrente valorização do corpo humano acabaram gestando uma supervalorização da saúde e da juventude como valores absolutos. O corpo jovem e erotizado passou a ser um objetivo buscado indistintamente por crianças, adultos, idosos e, até mesmo, por alguns jovens descontentes com a inadequação do seu perfil ao padrão imposto pela sociedade.
A partir desse modelo estabelecido de juventude e de comportamento saudável,estabeleceu-se uma indústria que lucra com essa obsessão e se alimenta dela, lucra e alimenta essa obsessão [L1] promovendo práticas que, muitas vezes, acabam contrariando o próprio objetivo de beleza e saúde a que se propõe proposto. Afinal, não existem benefícios diretos para a saúde nos implantes mamários de silicone. E muitas intervenções estéticas acabam criando rostos deformados e de aparência artificial devido ao abuso das técnicas de rejuvenescimento.
Além disso, o modelo constituído como ideal está completamente  descolado distante 
da realidade, o que acaba gerando um processo de autodepreciação e de repúdio do próprio corpo na grande maioria de indivíduos que não consegue alcançar esse modelo. Não espanta que diversos transtornos psíquicos relacionados à autoimagem, como a anorexia, tenham se tornado tão comuns nos últimos anos.

Assim, é inegável, assim,[L2] que a valorização do corpo e da saúde trazem enormes benefícios para toda a sociedade, no entanto, é preciso que haja uma preocupação em se utilizar os recursos atuais em prol do bem estar e do envelhecer com dignidade no lugar dessa obsessão maníaca pela juventude que presenciamos hoje. Nesse sentido, a curto prazo, seria interessante criar campanhas educativas que apontem apontassem discutam discutissem essa distorção nos valores atuais. A longo prazo, o melhor seria trazer levar essa discussão para dentro da sala de aula, introduzindo o debate em algumas disciplinas da grade curricular padrão, como filosofia, educação física e biologia, por exemplo. Dessa maneira, talvez se consiga fazer com que o corpo seja vivido e pensado como local de vida e prazer e se possa compreender que, como disse Arnaldo Antunes, “a coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer”.


[L1]Verbos “lucrar” e “alimentar” têm regências diferentes.

 [L2]Prefira deslocar o conectivo para o meio.




Avaliação
Tema: a valorização do corpo

Considerações: Somente analisando-se a frase-tema, considero difícil o desenvolvimento de um bom texto. Isso porque todas as ideias que tendem surgir para a elaboração da dissertação relacionam-se a críticas sobre a supervalorização do corpo. E é certo que a maioria dos candidatos irá por esse caminho de análise. Dessa maneira, é necessário pensar em uma maneira de desenvolver esse assunto surpreendendo o avaliador, a fim de que o texto se destaque dos demais.
A leitura dos textos de apoio apresentados é muito útil para que se abram caminhos de análise. Por exemplo, no primeiro texto motivador, fala-se sobre a “indústria do corpo”; no segundo, sobre a relação entre interior e exterior; no terceiro, por fim, sobre regras necessárias para se garantir a saúde do corpo.

Se antes da leitura dos textos de apoio a tendência era pensar apenas na ideia de padronização da beleza ou nos exageros cometidos para se atingir o corpo perfeito, agora, pode-se pensar de maneira mais ampla, explorando a ideia de saúde como união de corpo e mente, falando sobre todo o dinheiro que essa valorização do corpo movimenta na sociedade etc.

Porém, mesmo com diversificação de ideias sobre o tema, é preciso tomar cuidado para o texto não ficar expositivo, ou seja, um texto em que apenas informações são apresentadas, sem uma defesa de ponto de vista explícita.

Apesar do tema comum, aparentemente simples, é preciso empenho para conseguir o 10 nessa redação.


Projeto de texto identificado

Introdução

Contextualização: desenvolvimento científico/ maior compreensão do corpo humano. Estratégia fotográfica: erradicação de doenças, aumento na expectativa de vida, combate ao envelhecimento.

Tese: o avanço científico como gerador da ideia de supervalorização da saúde e da juventude.

Informação extra, decorrente da tese: corpo jovem e erotizado como objetivo perseguido pela maior parte da população.


Desenvolvimento – em dois parágrafos

D1: modelo de juventude e de comportamento saudável como incentivador de uma indústria, que, de certa forma, estimula uma obsessão pelo corpo perfeito.

D2: o padrão de beleza imposto não corresponde à realidade. Para alcançá-lo, muitos são prejudicados.

Conclusão

Primeiro período: valorizar o corpo e a saúde é muito importante, mas é preciso que esse processo tenha o bem-estar como consequência, e não a obsessão.

Períodos seguintes: propostas de solução a curto e longo prazos.

Finalização: referência a Arnaldo Antunes.



Análise do projeto de texto

Aspectos da introdução

*Sobre a contextualização:

“A ciência conseguiu avanços espantosos na compreensão do corpo humano. Em menos de um século a expectativa de vida da população quase triplicou. Doenças que antes martirizavam grandes parcelas da população, como a varíola, foram completamente erradicadas. Estudos recentes envolvendo células tronco e os mecanismos dos telômeros cromossômicos sugerem até a possibilidade de se combater o envelhecimento celular”.

Muito boa essa contextualização. O trecho cumpriu bem o seu papel, apresentando o assunto de maneira geral e conduzindo o leitor a uma opinião definida acerca do assunto. Como o parágrafo ficou muito grande, ficando desproporcional em relação ao desenvolvimento e à conclusão, esse conteúdo poderia ter sido apresentado de maneira mais sintética.

*Sobre a tese
Consigo claramente identificar a tese da introdução, mas destaco dois pontos importantes sobre ela:

- Falar que o conhecimento científico gerou uma supervalorização da saúde e da juventude ficou inadequado. A sua defesa será relacionada à busca da juventude e não sobre a busca da saúde, até porque, trata-se de aspectos, muitas vezes, opostos, como você afirma no desenvolvimento.

Explicando melhor: na contextualização você falou sobre os benefícios do avanço científico, citando o combate ao envelhecimento e a erradicação de doenças. Para entrar na tese, você usa o conectivo “no entanto”, o que marca o início de uma oposição. É como se você falasse “Apesar dos aspectos positivos, decorrentes do avanço científico, há pontos negativos que também devem ser considerados, como a supervalorização da saúde e a obsessão pela juventude”. E o esquisito foi exatamente essa ideia de que a supervalorização da saúde é negativa. Além dessa ideia não condizer com o que será apresentado em D1 e D2, é estranho entender que a supervalorização da saúde seja ruim.

- Outro ponto importante é que, com a tese apresentada, o texto ficou mais expositivo do que argumentativo. É como se você fosse um jornalista falando, de maneira imparcial, sobre o assunto.

- Considerando esses dois pontos, veja como, com pequenas alterações, os problemas citados podem ser eliminados.


Sua tese:

“No entanto, esse salto no conhecimento científico e a decorrente valorização do corpo humano acabaram gestando uma supervalorização da saúde e da juventude como valores absolutos”.

Sugestão de reescritura:

“No entanto, apesar desse salto no conhecimento científico ter proporcionado uma supervalorização da saúde, o que é benéfico para a sociedade, gerou-se também um processo muitas vezes negativo, de supervalorização do corpo, em que se considera a juventude um valor absoluto”.

Perceba como o trecho em azul acabou com a imparcialidade da sua tese. Agora, há um posicionamento claro – explicitamente contrário à ideia apresentada.

Com o trecho em vermelho, o texto ficou condizente com o que você apresenta no desenvolvimento e combina perfeitamente com o primeiro período da sua conclusão.  Veja:

“Assim, é inegável que a valorização do corpo e da saúde trazem enormes benefícios para toda a sociedade, no entanto, é preciso que haja uma preocupação em se utilizar os recursos atuais em prol do bem estar e do envelhecer com dignidade no lugar dessa obsessão maníaca pela juventude que presenciamos hoje”.

Obs: O primeiro período da conclusão deve ter a mesma ideia da tese.

domingo, 22 de abril de 2012

Mensagem aos leitores

Olá, pessoal!

Nesta postagem, não falarei sobre técnicas de redação. Quero apenas “conversar” um pouco com vocês, dar alguns avisos e contar novidades.

è Primeiramente, quero agradecer a enorme presença de todos por aqui. Já faz algum tempo, o blog tem tido uma quantidade muito grande de acessos diários – também tenho recebido cada vez mais e-mails - e isso é uma prova de que o material aqui exposto tem sido útil para as pessoas. É muito legal ver todo o crescimento de um trabalho que começou de forma tão despretensiosa. Obrigada mesmo!!


è O blog está sendo transferido do Blogspot para o Wordpress. Todos os conteúdos serão migrados, apenas a identidade visual será modificada. Quem acessar o endereço atual, com o nome “blogspot”, será direcionado para o novo endereço.


è Reparem que inseri, no lado direito da página, uma informação sobre correção de redações.  Desde a criação do blog, tenho feito o acompanhamento de muita gente pela internet e os resultados têm sido muito bons. Mas esse é um trabalho que faço a parte, de forma não gratuita. Quem tiver interesse, é só me enviar um e-mail.


è A procura das pessoas por acompanhamento em redação tem sido muito grande. E, como disse acima, tenho feito muitos trabalhos de correção pela internet. Para contar com uma estrutura melhor nesse sentido, em breve, estará no ar o DisCurso Online. Trata-se de um curso de redação a distância, em que cada assinante poderá escolher o tipo de aula que mais se adeque ao seu perfil.  Importante dizer que os cursos não consistirão somente em videoaulas. Cada pessoa será acompanhada de maneira bem aproximada, escrevendo muito. Sou suspeita para falar, é claro, mas o material está muito bom. Faltam apenas alguns ajustes para que o site comece a funcionar.


è O  DisCurso Online não terá relação direta com o blog. O Para escrever bem continuará existindo como vocês já conhecem. São dois projetos diferentes e um não influenciará no funcionamento do outro.


è Se você gosta desse blog, divulgue-o. Há coisas muito boas na internet sobre redação, mas o número de sites de qualidade é menor em relação ao conteúdo que temos disponível sobre gramática.


è Gostaria de ter notícias do pessoal que fez a prova da Caixa Econômica Federal. Contem pra gente se saíram na redação!


è Há outros dois concursos em que a redação será cobrada: o da Controladoria Geral da União – CGU e o do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Como muita gente, infelizmente, tem dificuldades na escrita, a redação em concursos acaba sendo um diferencial.  Vi o edital no site da Folha Dirigida.


è Para o pessoal que vai tentar vestibulares e ENEM: não há mais como adiar os estudos. Já estamos quase no meio do ano e as provas já já chegarão. O desenvolvimento em redação não acontece do dia para a noite, portanto, já passou da hora de iniciar a preparação.


è Para quem ainda tem Orkut: criei uma comunidade chamada DisCurso online vestibular. O objetivo é proporcionar a troca – sobre redação e língua portuguesa - entre vestibulandos. Passem lá!!!


è Quem quiser receber notícias sobre redação no Twitter, sigam @discursoonline. No Facebook, procurem também por DisCurso Online.


è Tenho também um canal no YouTube. Procurem por Thelygiafs. Há apenas dois vídeos até o momento, mas, em breve, mais materiais serão inseridos.
Então é isso. Sucesso para todos nós!




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Análise da redação "Descanso do cavalo branco"

Olá, pessoal!

Após a postagem extraordinária para o concurso da Caixa Econômica, seguem os comentários sobre a redação “Descanso do cavalo branco”, publicada neste post aqui.

Introdução
Pela frase-guia do primeiro parágrafo, percebe-se que a linha de raciocínio do autor é a seguinte:

“O homem contemporâneo tem dificuldade de viver um grande amor porque o mundo de hoje é, em muitos aspectos, incompatível com idealizações amorosas”.

Para comprovar essa ideia, o autor compara a era atual com a medieval. Essa comparação foi interessante porque conferiu um tom criativo ao texto.

Desenvolvimento
As causas de o homem contemporâneo ter dificuldades de viver um grande amor na era atual são:

D1: Correria, ansiedade do mundo de hoje. A vida corrida faz com que seja escasso o tempo para se dedicar ao amor.

D2: Individualismo, racionalismo do mundo moderno. As pessoas hoje são muito voltadas para si próprias e, nesse contexto, é difícil se dedicar a um sentimento que exige tanta doação.

D3: Crise de valores. No mundo de hoje, o ser humano usa mal a liberdade, o que o impede de viver um relacionamento estável.

Conclusão
Reafirmação da tese + desfecho criativo.
Desfecho criativo: caso se queira facilitar a experiência de viver tão grandioso sentimento, armadura e cavalo branco aguardam adormecidos.

Ou seja: no mundo de hoje, é muito difícil viver um grande amor, no entanto, se alguém estiver disposto, ainda é possível amar.

O cavalo branco adormecido é uma metáfora, utilizada para criar a imagem de um sentimento que, apesar de estar deixado de lado, ainda pode existir para quem se dispuser.

Importante também perceber que é nesse desfecho que o título pode ser entendido. Temos aí um bom exemplo de como o título pode ser importante para uma redação, apesar de não ser obrigatório.

Pronto! Redação brevemente analisada.
Obs: a nota desse texto foi 9,5.

Dúvidas? Comentários?
                                                                  Imagem retirada do site http://cienciahoje.uol.com.br